Crônicas de Atlântida - O Tabuleiro dos Deuses

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Bom dia para quem está lendo de dia, boa tarde para quem está lendo de tarde e boa noite para quem está lendo de noite! Hoje venho falar sobre um dos meus livros favoritos: Crônicas de Atlântida - O Tabuleiro dos deuses. Escrito por Antonio Luiz M. C. Costa, colunista e editor da revista Carta Capital, a história se passa no mundo de Kishar. 

Antonio Luiz M. C. Costa
Costa faz um excelente trabalho de world building, criando um mundo complexo e rico, cheio de culturas diversificadas e bem trabalhadas. Baseando-se nas descrições de Platão e outras fotnes esotéricas, o autor cria o Império Atlante, um reino cheio de povos de diferentes etnias e com uma hierarquia política muito bem definida. Há ainda outros reinos, como o Império de Agarta e o Império Mugal. 



Em Crônicas de Atlântida - O Tabuleiro dos deuses, a história começa com a jovem xamã Tiakat e o jovem Sistu na vila de Raltlor. Como Sistu sofre com a pressão familiar e não quer seguir carreira militar, foge com Tiakat para a capital do império, Atlântis. Lá conhecem a exótica e talentosa Tjurmyen, uma jovem e talentosa barda. Em Atlântis, os três jovens protagonizam um triângulo amoroso e se opõem aos malignos planos do ganancioso Arpá. Uma revolução eclode na capital, colocando a atual dinastia que reina no Império Atlante em xeque. Enquanto os eventos mortais se desenrolam, os deuses enfrentam conflitos entre si e usam os humanos como peões em seu tabuleiro do jogo do poder.

 Sistu, Tiakat e Tjurmyen
Uma obra muito subversiva, Crônicas de Atlântida faz críticas à escravidão, hierarquia social e o comportamento da elite. Neste universo há discriminação e relações extremamente abertas, além de uma abordagem liberal sobre a sexualidade. O leitor pode levar um tempinho até se acostumar com as regras deste mundo tão diversificado, mas vale muito a pena.


A série tem um segundo livro, que eu infelizmente ainda não tenho mas pretendo comprar assim que possível:



Bem pessoal essa é minha recomendação da vez. É uma leitura mais adulta, com alto teor político e críticas sociais encapsuladas por um incrível mundo fantástico cheio de magia e personagens contagiantes. Esperam que possam ler e aproveitar essa obra nacional. Até a próxima!!!















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