O Último Virgem

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Chega a ser decepcionante o fato de você sair de casa para ver um filme como esse. Só pelo pôster fica claro que a temática do filme é escachada, mas O Último Virgem exagerou na cota.

Seus protagonistas criam um grupo bem improvável no ensino médio. O nerd, o bobão, o gordo e o amante da natureza. Para quem já passou pela escola sabe que as coisas não funcionam tão fáceis assim. Personalidades diferentes não se encaixam bem, salvo suas exceções.



O filme gira em torno de estudantes prestes a se forma, um deles, o nerd ainda virgem é zoado pelos amigos, que vão fazer de tudo para que por fim ele a perca. A narrativa gira em torno de um dia inteiro e apenas no terceiro ato é que vamos para além daquelas 24 horas. Com piadas forçadas e puramente sexistas o filme envergonha as grandes produções brasileiras
.
As atuações muitas vezes são exageradas, algumas se salvam. Contudo, o que mais aborrece é que em nenhum momento sentimos certa seriedade no assunto. Sexualidade é um assunto que deve ser sim discutido, mas a forma como esse filme trás não é positiva.



A trilha sonora é puramente cantada, poucas vezes foi utilizado das instrumentais e em alguns momentos até casou bem com as cenas, quando chegou a um momento em que a mesma música já estava sendo tocada pela terceira vez no filme deu vontade de ir embora.

Com muitos atores globais o filme ganha destaque nas salas de cinema e nos patrocínios, mas não convence quem assiste. Ao meu lado duas meninas passaram os primeiros 20 minutos de exibição comentando o quanto o filme era machista, até se levantarem e irem embora da sessão.

Em um país que as suas próprias produções já não vão muito bem com o publico, não deveria dar espaço para algo tão baixo e pouco “pensável”.



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